Dois pra lá, dois pra cá. E assim começava o casal a dançar desajeitadamente no meio do salão. A valsa fluía majestosamente naquela ocasião, e os penetras aproveitavam a excitação do povo para se divertirem e forrarem seus estomagos famintos pela comida e bebida da nobreza.
Anoitecera já a algum tempo, e os dois entraram já tarde, na hora em que os nobres acreditavam em qualquer coisa. Larissa e George agora se tornavam para os demais presentes barão e baronesa de Waterblue, donos de uma grande quantidade de terra e uma boa frota comercial.
Depois de dias fazendo fortuna as custas das riquezas dos nobres de maneira ilícita, o trabalho estafante de cada dia, surras de guardas, corrida da milícia da cidade e todo tipo de contratempos, o que os irmãos queriam era apenas diversão sem preocupação e de boca farta.
De fato aquele era o melhor vinho de todo o reino, e agora eles estavam montados em uma fortuna que os sustentaria durante anos e anos. Mas o paraíso de dois foras da lei não pode ser longo, nem muito menos sem outras aventuras e perigos de morte. George, ao se aproximar da mesa, onde estavam aquelas aves exóticas assadas, encontrou-se com uma figura que não gostaria, Sir Laurus Glauco, que de primeira o reconheceu e soltou um grito chamando os guardas.
O alvoroço surgiu, e os irmãos arruaceiros ja estavam longe da paz novamente, correndo separados para algum tipo de esconderijo, porem ali, eles estavam cercados por quase todos os lados e, se não o pior, um evento nada bom aconteceu. George conseguiu fugir, mas Larissa foi capturada pela guarda de Sir Laurus.
O que farão separados os irmãos Trouble?
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
terça-feira, 1 de setembro de 2009
A Rua
Ele andava pela rua. Passos lentos em um dia nublado e uma fina garoa de inverno. Uma rua de paralelepipedo muito grande. Ele estava no inicio dela, a uns 10 passos de sua entrada, e não olhava para frente. Se ele olhasse ele veria a linha do horizonte nela, de tão grande que ela era, ele poderia cogitar o seu fim, mas não tinha contato visual com ele.
O cheiro da terra molhada começava a subir enquanto ele andava casualmente por aquela rua que ele não sabia qual era. Nem ao menos olhava para frente, não sentia segurança de faze-lo, apenas olhava para o meio fio e o usava como guia, também olhava para a forma geometrica dos paralelepipedos simetricamente colocados e medidos.
No inicio ele pensou em andar na ponta dos pés para não pisar nas listras, como crianças fazem. Mas ele se achou velho demais para fazer aquela bobagem e a chuva aumentou um pouco, se tornou um chuvisco, com pingos mais pesados e espaçados, mas não molhava mais que uma garoa. Ao se dar conta, ele olhou para o céu. Estava bem nublado e parecia estar cada vez mais carregado, e ele pensou "acho quem vem aí um temporal". Sem olhar o que vinha a diante, ele voltou seus olhos para baixo e continuou seguindo o meio fio.
Mais uma vez ele pensou em brincar com o andar, hesitou duas vezes em andar sobre o meio fio. Na terceira vez ele subiu. Tentou se equilibar, deu alguns passos e logo a diante voltou a andar sobre o chão geometricamente perfeito daquela rua. Ele nem sequer se perguntava o que faria depois de chegar ao final dela, mas queria chegar lá, sabia que era seu objetivo maior e apenas andou novamente.
Sem mais nenhum aviso, a chuva começou a cair de verdade. Os pingos foram engrossando e logo se transformaram em um temporal. Sem hesitar dessa vez, ele olhou a sua volta procurando uma marquise, mas só via muros bem lisos a sua direita, e a sua esqueda havia um descampado enorme, cujo não se via fim. Ele ja havia andado muito para voltar, ja estaria ensopado se voltasse ao inicio da rua. Ele resolveu olhar pela primeira vez para frente.
Subiu lentamente a sau face, seus olhos acompanhavam a rua até o horizonte. Nenhuma marquise e nem sinal da rua terminar. Ele continuou andando, ja não sabia mais o que fazer quando a chuva parou. Ele andou novamente junto ao meio fio, onde haviam poças d'agua e se assustou. Ele se lembrou de como havia entrado naquela rua, apenas um menino, e o reflexo mostrava um homem barbudo e alto. Sentiu medo, mas ainda tinha vontade de andar na estrada sem fim.
O cheiro da terra molhada começava a subir enquanto ele andava casualmente por aquela rua que ele não sabia qual era. Nem ao menos olhava para frente, não sentia segurança de faze-lo, apenas olhava para o meio fio e o usava como guia, também olhava para a forma geometrica dos paralelepipedos simetricamente colocados e medidos.
No inicio ele pensou em andar na ponta dos pés para não pisar nas listras, como crianças fazem. Mas ele se achou velho demais para fazer aquela bobagem e a chuva aumentou um pouco, se tornou um chuvisco, com pingos mais pesados e espaçados, mas não molhava mais que uma garoa. Ao se dar conta, ele olhou para o céu. Estava bem nublado e parecia estar cada vez mais carregado, e ele pensou "acho quem vem aí um temporal". Sem olhar o que vinha a diante, ele voltou seus olhos para baixo e continuou seguindo o meio fio.
Mais uma vez ele pensou em brincar com o andar, hesitou duas vezes em andar sobre o meio fio. Na terceira vez ele subiu. Tentou se equilibar, deu alguns passos e logo a diante voltou a andar sobre o chão geometricamente perfeito daquela rua. Ele nem sequer se perguntava o que faria depois de chegar ao final dela, mas queria chegar lá, sabia que era seu objetivo maior e apenas andou novamente.
Sem mais nenhum aviso, a chuva começou a cair de verdade. Os pingos foram engrossando e logo se transformaram em um temporal. Sem hesitar dessa vez, ele olhou a sua volta procurando uma marquise, mas só via muros bem lisos a sua direita, e a sua esqueda havia um descampado enorme, cujo não se via fim. Ele ja havia andado muito para voltar, ja estaria ensopado se voltasse ao inicio da rua. Ele resolveu olhar pela primeira vez para frente.
Subiu lentamente a sau face, seus olhos acompanhavam a rua até o horizonte. Nenhuma marquise e nem sinal da rua terminar. Ele continuou andando, ja não sabia mais o que fazer quando a chuva parou. Ele andou novamente junto ao meio fio, onde haviam poças d'agua e se assustou. Ele se lembrou de como havia entrado naquela rua, apenas um menino, e o reflexo mostrava um homem barbudo e alto. Sentiu medo, mas ainda tinha vontade de andar na estrada sem fim.
Pequenas mudanças após uma longa ausencia...
Olá a todos os poucos e fieis leitores desta espelunca!
Para começo de conversa eu ainda não terminei o capitulo 5 do Dias Noturnos e também logo que saí de férias da faculdade eu viajei para um lugar longinquo e cheio de trabalhos, cervejas e jogos de rpg...
Dia desses eu estava pensando em dividir este blog com alguém, alguém digno e que tivesse a mesma ideia e vontade que eu, mal eu percebi que essa pessoa estava bem próxima e, bom simplesmente depois de uma curta conversa, resolvi chama-la para administrar os contos desse blog junto comigo.
Dêem as boas vindas para a Dandara.
E la vamos nós.
OBS: Quando ver o garçon, não esqueça de pedir mais café e boas histórias.
Para começo de conversa eu ainda não terminei o capitulo 5 do Dias Noturnos e também logo que saí de férias da faculdade eu viajei para um lugar longinquo e cheio de trabalhos, cervejas e jogos de rpg...
Dia desses eu estava pensando em dividir este blog com alguém, alguém digno e que tivesse a mesma ideia e vontade que eu, mal eu percebi que essa pessoa estava bem próxima e, bom simplesmente depois de uma curta conversa, resolvi chama-la para administrar os contos desse blog junto comigo.
Dêem as boas vindas para a Dandara.
E la vamos nós.
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